Pós-graduação da UFMT avança em avaliação da Capes
Publicado em | 22/09/2017
Foto: Luiz Carlos Sayão/Secomm-UFMT.
A realização de pesquisas em sintonia com a realidade regional, parcerias que fortalecem núcleos e grupos, além de políticas institucionais consolidadas são os principais pontos fortes para o desenvolvimento da pós-graduação.
 
Essas ações, desenvolvidas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), foram reconhecidas e coroadas com os resultados da Avaliação Quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes), dos programas de pós-graduação (PPG) stricto sensu (mestrado, mestrado profissional e doutorado).
 
Com o resultado, a instituição possui, agora, seis cursos com conceito cinco: Educação, Agricultura Tropical, Ciências Veterinárias, Educação em Ciências e Matemática e Matemática em Rede Nacional.
 
No total, a UFMT conta com 61 programas de pós-graduação. Destes, seis são novos e não foram avaliados e outros 15 atingiram ou mantiveram o conceito quatro.
 
Segundo a pró-reitora de Ensino de Pós-Graduação, professora Ozerina Victor de Oliveira, a UFMT tem mantido um compromisso de investir recursos próprios para manter recursos destinados a passagens e hospedagem para professores de outras instituições comporem as bancas de defesa de mestrado e doutorado.
 
"Além da avaliação e composição das bancas, os professores ministram palestras e minicursos e, mais importante, estabelecem ligações com os grupos de pesquisa daqui, fortalecendo os núcleos e grupos de pesquisa, e consequentemente, toda a Universidade", afirma.
 
A coordenadora de Ensino de Pós-Graduação, professora Marina Atanaka, enfatiza como os programas de pós-graduação da UFMT voltam o olhar para as necessidades da região.
 
"Destacamos programas de pós-graduação que são 'a nossa cara', como Agricultura Tropical, Ciências Veterinárias e Formação de Professores de Educação Básica", prossegue a coordenadora.
 
Segundo a pró-reitora, a UFMT tem construído uma política de pós-graduação sólida, definindo ações, investimentos e desenvolvimento de tecnologia voltada para a pesquisa.
 
Com os resultados desse tipo de investimento mensurado através da avaliação, mais benefícios devem ser percebidos pela Instituição. É o caso do financiamento das pesquisas.
 
Por meio dos conceitos definidos na avaliação, cada programa tem melhores condições de pleitear mais recursos do governo federal e de concorrer a editais de incentivo à pesquisa, tanto de entidades públicas quanto privadas. Além disso, os conceitos da pós-graduação interferem no Índice Geral de Cursos, uma métrica que influencia na quantidade de recursos que a Universidade como um todo recebe.
 
"Como exemplo, estamos pleiteando para integrar um mestrado profissional em gestão de recursos hídricos. Em Mato Grosso, não existe esse tipo de gestão. Um programa como esse vai produzir conhecimento sobre o próprio Estado e vai ter condições de ser propositivo, no sentido de pensar em políticas públicas para a gestão desses recursos", acrescenta a Pró-reitora de Pós-Graduação.
 
A avaliação
 
Na avaliação quadrienal da Capes, os cursos de pós-graduação são avaliados com conceitos que variam de três a sete e que leva em consideração a produção científica do corpo docente e discente, a estrutura curricular do curso, a infraestrutura de pesquisa da instituição, dentre outros fatores.
 
Nos parâmetros da Capes, a nota cinco é atribuída a cursos de excelência em nível nacional e as notas seis e sete correspondem a cursos de qualidade internacional.
 
O conceito mínimo (três) é atribuído a cursos novos no momento de sua implantação.
 
 
Assessoria de Comunicação | Fundação Uniselva (Com Secomm-UFMT)
comunicacao@uniselva.org.br